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terça-feira, 20 de abril de 2010

Dark Void


Quando se ouvia falar de “Dark Void” antes de seu lançamento, todos já levantavam as orelhas e ficavam atentos para saber o que estava por vir. Afinal, todas artes conceituais iniciais, a propaganda imensa em cima do game e, principalmente, ser publicado pela Capcom, o deixava hypado. Ou melhor dizendo, gigantemente hypado. E é justamente essa a ruína de “Dark Void.”

Não é um jogo de todo mal. Mas o problema principal foi inserir muita pilha em um game que não é lá tudo isso. Quando coloquei as mãos no título pela primeira vez, imaginei que fosse algo bem legal e divertido. Daqueles que são diferente de outros games. Isso porque, por mais que tenha faltado tempero, a produtora Airtight Games (que conta com a galera de jogos como Crimsom Skies) trouxe uma história rasa, mas divertida para “Dark Void”.

O jogo se passa em 1938, quando o piloto William Grey acaba sendo enviado para um mundo alternativo ao pilotar seu avião dentro do Triângulo das Bermudas. E nesse outro mundo, há diversos tipos de aliens robóticos, chamados Watchers, e mais alguns sobreviventes.
Logo de cara, já me decepcionei reparando que o jogo, apesar de contar com a engine Unreal 3, traz algumas animações não muito convincentes. Sem falar dos inimigos, que mal são perceptíveis visualmente durante as batalhas. E os tiros trazem uma animação sem polimento. Algo que poderia ser melhor trabalhado.


No quesito jogabilidade, “Dark Void” conta com momentos de pilotar naves e momentos de controlar o personagem, em uma perspectiva em terceira pessoa. Nesse modo, há vários elementos copiados de jogos como “Gears of War” e “Mass Effect”, exemplificando quando o personagem se esconde atrás de objetos para se defender e atira por cima deles.

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