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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Estação Retrô: Duke Nukem 3D


No controle de um cara com uma pistola automática o jogador era lançado em um ambiente hostil e repleto de criaturas alienígenas. Apesar de ser impossível descrever em uma frase o ineditismo da cena, nada disso lembrava “Doom” ou “Quake”. Estávamos em Los Angeles, um ambiente completamente urbano e consumido pelo caos.

Um dos grandes diferenciais de “Duke Nukem 3D” em relação aos seus concorrentes era exatamente o fato de reproduzir uma grande cidade, com suas mazelas e belezas, ao invés de ambientes exóticos e naves espaciais. Em 1996, ano de lançamento do game nos PCs, poder atirar e percorrer ambientes de uma metrópole real em um FPS era inédito.

E o que tornava o game especial eram os pequenos detalhes, pois tudo era bem ambientado, afinal, Los Angeles foi invadida por seres suínos extraterrestres e as coisas certamente não estavam normais por lá. Terremotos são constantes, liberam passagens secretas e muitas vezes dão sequência aos corredores do game. Nos bares é possível jogar sinuca e cantar em karaokês, nas boates se encontram diversas strippers e ao pagá-las para dançar, elas exibem todos os seus “dotes artísticos”.

Mulheres, aliás, são o verdadeiro motivo de Duke Nukem ter travado uma batalha sangrenta com os invasores: os porcos alienígenas estão capturando todas elas no intuito de reproduzir sua espécie.

Duke, um herói movido a testosterona, não veria importância nenhuma em destruírem o mundo, desde que não mexessem com as fêmeas.

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